terça-feira, 8 de maio de 2012

Superphones x Smartphones - by Techmundo

Havia uma época em que tínhamos de carregar duas baterias para conseguir utilizar um celular durante o dia todo. Pouco tempo depois surgiram os celulares menores e com bateria mais duradoura. Não demorou muito para que muita gente adotasse a moda dos telefones móveis e com isso surgiram aparelhos com tela colorida.
Em um dia estávamos apenas falando através do telefone, noutro  começamos a mandar mensagens e até acessar uma forma rudimentar de internet. Alguns apelidaram estes aparelhos de “dumbphones” (telefones burros), mas isso só aconteceu depois que surgiram os smartphones (telefones espertos). Estes sim são conhecidos por nós, afinal, vivemos em uma época em que um aparelho ter GPS, Wi-Fi e processador gráfico é o mínimo aceitável.


Acontece que de uns tempos para cá surgiu o termo “superphone”. No entanto, muita gente não faz ideia do que estes aparelhos representam. Afinal, se o smartphone já tinha sistema operacional e contava com configurações de hardware excelentes para rodar diversos tipos de jogos, para que seria necessário um título além do smart?
Isto é o que veremos neste artigo, um texto essencial para você acompanhar a evolução dos aparelhos portáteis que vão estar em nossos bolsos em um futuro próximo.


E assim surgiu o “Super”...

A palavra apareceu quando o Nexus One foi lançado, ainda em 2010. O aparelho, que era fabricado pela HTC e recebia o sistema Android 2.1, impressionava em todos os sentidos, mas o que garantia a mudança do prefixo “smart” para “super”? Em declarações oficiais, a Google e os alguns responsáveis pelo desenvolvimento do Android justificaram que um superphone deveria ter um sistema de código aberto e ao mesmo tempo ter alto desempenho.


E não havia aparelhos com estas características? Outros aparelhos já haviam sido lançados com Android e apresentam configurações de hardware interessantes, todavia, alguns acreditam que o termo “superphone” foi mais utilizado como uma forma de chamar atenção para o aparelho da Google, afinal, o Nexus One foi o primeiro aparelho oficial da empresa.
De lá para cá, muitos outros começaram a receber o título de superphone, mas nem todos, pois as fabricantes começaram a perceber que somente aparelhos “top” deveriam ganhar o apelido. Sendo assim, as especificações de hardware mais absurdas, num bom sentido, começaram a aparecer. Atualmente o termo superphone é utilizado para designar aparelhos com processador dual-core e com chip gráfico dedicado (GPU).


Além disso, entre as características devem estar listados os seguintes recursos: tela de altíssima resolução e qualidade (geralmente AMOLED ou semelhantes), câmeras de alta qualidade com foco automático e os mais variados recursos, diversos tipos de sensores — como acelerômetro, giroscópio e magnetômetro —, alta capacidade para armazenamento (16 GB é o mínimo), GPS, 3G (ou aé 4G) e compatibilidade com redes sem fio do tipo 802.11n.
E não só isso: o termo se estendeu em termos de software. O hardware tem de ser capaz de executar os softwares mais robustos, trabalhar com aplicativos 3D, gerenciar com alta velocidade uma interface abarrotada de efeitos e inclusive reproduzir vídeos em HD (Alta Definição). Se o seu smart não faz nada disso, então ele não se encaixa entre os superphones.

O Super de hoje é o Smart de amanhã

Depois de tudo isso fica difícil compreender o porquê de o Google Nexus One ser considerado um superphone se ele não atende a boa parte dos requerimentos supracitados. Atualmente o Nexus One não é mais um superphone, mas não época de seu lançamento ele era, mesmo sem ter um processador de dois núcleos. E isso deve acontecer daqui para frente, pois o termo “superphone” só é utilizado para as especificações máximas.
Note que os processadores dual-core mal chegaram aos aparelhos e já estão falando em CPUs de quatro núcleos. Pois bem, é exatamente esta corrida incessante por alto desempenho que fará com que os superphones com processadores de dois núcleos virem smartphones quando os aparelhos com quad-core chegarem ao mercado.


E tem mais: se você considerar a questão do sistema operacional, vai notar que um aparelho top de hoje não aceitará o Android 4.0, ou quem sabe, nem mesmo aceitará a versão 3.0 — não que saibamos esses detalhes sobre todos os aparelhos que serão lançados, mas é a comparação que pode ser feita com base nos telefones atuais. Inclusive, isso deve acontecer porque a própria Google restringe as atualizações para modelos específicos, de modo que o consumidor não tenha problemas de baixo desempenho.

A tendência do computador no bolso

Claro que todo esse papo de superphone e a evolução acelerada dos processadores para portáteis dão a enorme impressão de que as fabricantes querem colocar o computador no bolso. E sem dúvida alguma apostamos nossas fichas nisso, afinal, o “boom” dos smartphones, sejam eles super ou não, junto à onda dos tablets, deixa bem claro que o mundo dos portáteis é o futuro.
Além dos superphones, estamos presenciando uma era em que os computadores de mesa estão perdendo mercado para os laptops. E mais, os notebooks, assim como os netbooks, estão cada vez menores, mais finos, mais potentes, economizando mais energia, custando menos e ainda mais bonitos.


Vale lembrar ainda que algumas demonstrações realizadas recentemente mostraram que o potencial dos smartphones está muito próximo ao dos consoles, ou seja, o entretenimento na palma da mão, com a qualidade do Playstation 3. E não só isso , a quantidade de aplicativos ganhando versões online e portes para os portáteis é absurda, prova de que o mundo está convergindo para um rumo diferente.


Você compreendeu o que é um superphone? Aposta conosco na tendência dos superphones como os futuros computadores? Deixe sua opinião!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Evolução dos telefones celulares - by Mobile Time

Quando surgiram as primeiras operadoras móveis, os celulares eram analógicos. Naquela época, ter um telefone móvel era por si só um símbolo de status. Não havia grande diferenciação entre os modelos a não ser, talvez, pelo seu design e tamanho. Foi quando surgiu o memorável Startac, da Motorola, que deu origem aos celulares com flip. Dali em diante começou uma corrida frenética entre fabricantes para produzir novidades. Vieram os telefones digitais, as telas coloridas, os celulares com câmera, os modelos com mp3, os teclados Qwerty...

Até que algum marqueteiro (ou jornalista?) cunhou o termo "smartphone" para dar nome àqueles aparelhos mais avançados. A ideia veio quando apareceram os primeiros capazes de trafegar emails e instalar apps. Antes houve outras tentativas de batismo desse segmento: lembro, por exemplo, que alguns institutos de pesquisa chegaram a usar o termo "Wireless PDA" (WPDA), uma adaptação do nome criado pela Palm.

Embora a palavra "smartphone" facilite a vida de publicitários, jornalistas e vendedores, nunca houve um consenso acerca da sua definição. Alguns consideram como "smartphone" somente os aparelhos capazes de instalar e desinstalar aplicativos. Outros adotam uma definição mais abrangente, que engloba qualquer aparelho capaz de navegar na web tradicional.

Avanços tecnológicos e ganhos de escala nos últimos anos estão fazendo com que a maior parte do portfólio dos grandes fabricantes seja composta por smartphones – independentemente da definição que se queira adotar. A Nokia, por exemplo, divide seus aparelhos em duas categorias: "mobile devices" e "smart devices". Na primeira, estão os modelos com o sistema operacional Symbian S40, que alguns anos atrás não seriam chamados de smartphones, mas que hoje já são capazes de instalar e desinstalar apps, assim como de navegar na web tradicional.

Como a indústria tem a necessidade de diferenciar seus produtos top de linha, com certeza, mais cedo ou mais tarde,será inventado um novo nome para eles. Já li em alguns sites internacionais o termo "superphone", para descrever aparelhos com processadores dual e quadcore. Ainda não pegou, mas é uma tentativa. Um nome simples e cativante é sempre mais fácil de vender do que uma sopa de letrinhas com uma lista de funcionalidades incompreensíveis para o consumidor leigo. Basta usar a criatividade... e ser convincente.