quarta-feira, 9 de novembro de 2011

SVA

O termo parece sem sentido para alguns, mas é de alto "Valor Agregado" para outros. A sigla SVA que pode ser definida como Serviço de Valor Agregado ou Serviço de Valor Adicionado (ou se preferirem no inglês VAS - Value-Added Service), se refere, em telecomunicações, a serviços que oferecem diferenciação às operadoras de telecomunicações num mercado tão marcado e consolidado pela venda de tráfego de voz.

Exemplos de serviços de valor agregado muito comuns hoje em dia são: SMS (mensagens de texto), MMS (mensagem multimídia), serviços de localização e serviços de vídeo (TV móvel, Video sob Demanda, etc).

Com o advento da tecnologia 3G (terceira geração de telefonia móvel), que permite altas taxas de transmissão de dados (a famosa banda larga móvel), abriu-se caminho para um desenvolvimento rápido de aplicações e serviços de valor adicionado para telefonia celular.

Como as operadoras de telecomunicações perceberam que sua receita relativa aos serviços tradicionais de telecom estão diminuindo a cada ano (e isto ocorre em todo o mundo), elas começaram a buscar fontes alternativas de receita, de forma a complementar a receita de serviços tradicionais.

Com isso, grandes fornecedores de redes e plataformas de telecomunicações começaram também a dirigir um foco especial à área de SVA, contratando vários profissionais para explorar esse universo sem limites.

As operadoras, além de ter as opções dos serviços produzidos por estes fornecedores, começam a buscar possibilidades de novos negócios e serviços junto a empresas de desenvolvimento de software. Isso aquece o mercado de TI (tecnologia da informação), além de valorizar os profisionais que tenham experiência em desenvolvimentos para plataformas WEB e Móveis (celular).

Algumas operadoras até criaram pequenos "centros de P&D" dentro de sua estrutura, de modo a fomentar essa onda de SVA's, com custo reduzido.

Mas e o cliente, será que ele tem o desejo de "consumir" todos esses novos serviços? Ou vendo pelo lado financeiro, será que ele tem dinheiro pra pagar o uso dessa nova gama de serviços que cresce a cada dia?

Algumas operadoras usam a tática da degustação de serviços. Elas oferecem um novo serviço de graça por um determinado período de tempo aos clientes. Quando eles já não conseguirem ficar sem o novo serviço, começa a cobrança pelo uso.

O que se tem observado é que existe sim mercado pra essa nova "Cauda Longa" de serviços que chegou no mercado de telecomunicações. Porém, é fato que o cliente, seja pós ou pré-pago, exige clareza e simplicidade na oferta destes novos SVA's. Além disso, ele quer ter um controle exato e simples do que ele gasta com estes serviços.

Outro fator importante, principalmente no mercado brasileiro, é o preço. Não adianta um serviço ser bom, simples ou fácil de se utilizar, se ele é caro.

É fato que o universo dos SVA's não tem fim. A criatividade humana é o limite. Sai na frente quem é ágil, pioneiro, simples, e inteligente o bastante para criar a oferta certa no momento certo, para o cliente certo.

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